Resumo/ Conclusão do debate efectuado nas II Jornadas Nacionais de Columbofilia
Muitas das intervenções efectuadas pelos Delegados confirmam sensibilidades já apuradas no Relatório sobre o Debate Prévio, assim como no documento apresentado, dando nota das Alterações, Adendas e Alternativas e ainda quanto ao conteúdo da Proposta de Recomendações.
O presente Resumo/ Conclusão procura respeitar a ordem das intervenções, seja quanto aos diversos pontos das teses, seja quanto aos temas gerais abordados ou ainda sobre Mira.
Assim:
No que se refere ao 1.1 Criação do Campeonato da Igualdade, Joaquim
Vieira manifestou que, da experiência concreta na respectiva colectividade,
resulta que o Campeonato da Igualdade nos termos propostos não tem interesse
para a modalidade.
Já Maurício de Carvalho deu nota do seu acordo, sugerindo que se avance com a
designação de 15 pombos.
De sinal diferente foi a intervenção de Ulisses Terra que considerou que tal
campeonato não altera em nada o actual cenário pois os fracos manter-se-ão
fracos e os fortes ainda mais fortes.
Para Inocêncio Mendes a Igualdade proposta enquanto conceito é uma hipocrisia
e uma utopia, manifestando deste modo o seu desacordo. Considerou em defesa da
sua posição que a modalidade assenta em critérios de lealdade entre pombos, o
que é uma realidade, e entre amadores. Para si a ausência de igualdade tem
razões mais profundas do que a modalidade.
Por sua vez, Manuel Pereira considera que quem está contra pode, no final de
contas, não querer nada. Entende como boa uma solução de 10 concursos,
classificando 2 pombos.
António Ramalho, que apresentou a opinião apurada em reunião com
Columbófilos do distrito realizada pela Associação, deu nota que nessa
reunião consideraram que a realização de um Campeonato da Igualdade com
apenas 10 pombos é pouco sugerindo o dobro.
Por sua vez, Carlos Real considerou útil um Campeonato da Igualdade desde que
em paralelo com todos os outros Campeonatos.
Pedro Soares manifestou acordo com um Campeonato do tipo mas envolvendo 20
pombos sem trocas.
Quanto ao 1.2 Campeonatos Específicos para Jovens, Joaquim Vieira deu
a opinião de que os Campeonatos para Jovens deveriam ser Campeonatos para
Iniciados, independentemente da idade.
António Ramalho deu nota de ter apurado o acordo quanto a este tipo de
Campeonato, desde que de âmbito associativo.
Abel Rodrigues propôs mais apoios aos jovens do que aqueles que
tradicionalmente se lhes tem oferecido, devendo-se, além disso, abrir tais
apoios aos reformados.
F. Caetano desaconselhou este tipo de provas face aos exemplos anteriores que
considerou negativos.
Carlos Real considerou que esse Campeonato se deveria enquadrar mais no conceito
de Iniciados do que de Jovens.
Artur Costa perguntou qual o critério de Jovens.
Na apreciação sobre o 1.3 Alteração ao Sistema da Pontuação,
Joaquim Giro defendeu a hipótese B2 das Teses (já com as adendas).
António Ramalho chamou a atenção de que, na reunião acima referida, se
verificou o acordo generalizado quanto à mudança, ainda que tenha dado a
informação de que, no plano das hipóteses apresentadas, as opiniões se
dividiam muito.
F. Caetano fez a defesa de que a pontuação fosse de 20% sobre cada concurso.
João Lino recordou que o RDN coloca limitações às pontuações.
Sobre o 1.4 Um Ranking Nacional de Columbófilos, Maurício de
Carvalho propugnou a necessidade de que o Ranking seja desenvolvido com
seriedade, defendendo, no entanto, que este não deve favorecer campeões
saídos de Colectividades sem expressão.
Ulisses Terra corroborou a intervenção de Maurício de Carvalho sobre esta
matéria.
Inocêncio Mendes deu opinião bem diferente, expressando que não entende a
necessidade de um Ranking, uma vez que considera ser o Campeonato Nacional um
ranking.
F. Caetano concorda com o ranking, desde que contando apenas as classificações
associativas.
Carlos Real, por sua vez, manifestou o acordo com o Ranking Nacional, reclamando
que a ele todos tenham acesso, nomeadamente nas provas de Fundo.
Pedro Soares considerou que o Ranking deve assegurar o acesso a todos os
amadores.
Abordado o 2.1.2 Campeonatos Nacionais, Clássicas, Maratonas, etc.,
Rui Emídio propôs mais provas para as Clássicas, 4 por exemplo, mas com
distâncias mais equilibradas para as diversas Associações, isto é com maior
equidistância.
Para F. Caetano, o importante é que a FPC determine e decida, marcando as
datas.
No plano do 2.1.4 Sinalização Semafórica, verificou-se a opinião
por parte de Inocêncio Mendes, Carlos Real, F. Caetano e Rui Emídio de que a
FPC deve ter capacidade de decisão, constituindo-se para o efeito uma espécie
de Autoridade Nacional.
Rui Emídio considerou ainda que os serviços de apoio meteorológico da FC são
essenciais e nunca poderão deixar de existir.
Abel Rodrigues defendeu que se deveria decidir sobre soltar ou não com as
viaturas no local de partida do concurso, ou seja, os pombos devem, em todas as
circunstâncias, ir ao local de solta.
Quanto ao 2.2 Organização das Campanhas pelas Associações,
Maurício de Carvalho defendeu calendários de 7 provas.
F. Caetano colocou a necessidade de se ponderar a realização de concursos ao
sábado.
Vasco Oliveira promoveu a defesa vigorosa de concursos ao sábado como forma de
protecção da família.
No que se refere ao 2.2.1 Limitação de pombos por equipa, Joaquim
Giro defendeu a possibilidade de inscrição livre de pombos.
Maurício de Carvalho, contraditoriamente à opinião anterior, expôs que
considera necessária a limitação de pombos.
Ulisses Terra, por sua vez, contrariou a limitação de pombos por equipa.
Manuel Pereira defendeu a perspectiva contrária, ou seja, que se deve limitar o
número de pombos por equipa.
António Ramalho sugeriu a possibilidade de cada amador poder enviar mais do que
uma equipa na mesma colectividade.
F. Caetano, mais do que tudo, o que pensa é que se deve uniformizar as equipas
a 30 pombos.
José Luís Jacinto considerou a limitação importante, sobretudo como ajuda à
redução de custos.
Na abordagem ao 2.2.3 Classificação por pontos ou por médias,
Joaquim Giro informou que, da discussão havida na sua Colectividade, se
verificou a rejeição da classificação por médias.
Ulisses Terra colocou dúvidas sobre a hipótese das médias, mesmo que tenha
tido êxito nesse tipo de classificação no campeonato organizado pelo Clube
Nacional.
Abel Rodrigues manifestou desacordo.
F. Caetano defendeu, com argumentação, a classificação por pontos.
Vasco Oliveira deu nota que a classificação por médias foi um êxito na sua
Colectividade, por isso defende-a.
Pedro Soares discorda das classificações por médias.
Quanto ao ponto 2.2.5 Hipótese de eliminação de uma prova,
verificou-se que Maurício de Carvalho manifestou acordo, dando um exemplo
concreto em que uma tal medida se impunha.
Abel Rodrigues defendeu a hipótese de eliminar uma prova.
F. Caetano deu o seu acordo à possibilidade de eliminar uma prova, desde que
fosse o amador a escolher, dando um exemplo concreto através do qual justificou
a sua posição.
Para Carlos Real, eliminar um concurso não faz sentido, acrescentando que até
nesse aspecto o fim dos Campeonatos Gerais ajudaria.
Pedro Soares considerou que, da experiência em Aveiro, resulta que não é boa
solução a eliminação de uma prova.
Relativamente ao 2.2.6 Sobre a eventual realização de Campeonatos Secundários, Maurício de Carvalho manifestou acordo desde que realizados pelas Associações.
No que se refere ao 2.3.2 Actas de Solta, Maurício de Carvalho e
Ulisses Terra manifestaram acordo quanto à divulgação das Actas.
Pedro Soares considerou que o fundamental é que sejam públicas,
independentemente da forma.
No plano do 2.3.4 Capacidade das Colectividades para organizar concursos,
Maurício de Carvalho, manifestou desacordo que as colectividades promovam
concursos, considerando que estes devem ser tutelados pelas Associações.
Nogueira dos Santos, por sua vez, deu acordo a uma tal hipótese, considerando
que muitos treinos das colectividades se poderiam transformar em concursos.
Abel Rodrigues, sim, desde que em parceria com as Associações.
F. Caetano entende ser positiva a possibilidade da realização de concursos
para Yearling's só que não está de acordo que estes, ou outros, sejam
organizados pelas colectividades.
Quanto ao 3. Recuperação de Efectivos, Ulisses Terra, não vê como
recuperar os que entretanto saíram, considera no entanto que se deve fazer um
esforço. Na sua opinião, já será bom manter os que cá estão. Para tanto
entende ser necessário que os columbófilos divulguem mais a sua modalidade.
Inocêncio Mendes, recordou que a organização da família e do trabalho coloca
muitas dificuldades à pratica da modalidade,
Manuel Pereira, foi de opinião que a FPC deveria incentivar mais as
colectividades a divulgar a modalidade, designadamente através de ofertas de
brindes que promovam a modalidade, sejam autocolantes, pin's, etc.
António Ramalho deu nota do acordo quanto à ideia da necessidade de recuperar
que as Teses promovem, mas de desacordo quanto aos objectivos que nelas se
propõe.
José Luís Jacinto, considerou ser necessário um esforço na recuperação de
efectivos, mas chamou atenção para causas objectivas que conduzem à perda de
praticantes, nomeadamente o envelhecimento da população, o urbanismo, etc. Em
sua opinião, mais do que o reforço e actualização de um modelo organizativo,
o prioritário é a recuperação de efectivos, e nesse sentido considerou ser
essencial a redução de custos, o que em sua opinião implica a diminuição da
dimensão das colónias e consequentemente dos pombos a concurso, o que terá
como reflexo a redução de custos de inscrição, rações etc.
F. Caetano fez a sugestão de que a quota federativa seja aumentada para 20 €
devendo a diferença relativamente ao valor actual ser utilizada no fomento da
modalidade.
Artur Costa elegeu o incremento de pombais escolares, particularmente nos
níveis primários da escolaridade, acompanhados de apoios aos responsáveis por
esses pombais, como uma forma de atrair para a modalidade novos praticantes.
Vasco Oliveira, sugere fundos de ajuda a aquisição de materiais, nomeadamente
de entradas electrónicas como forma de tornar mais igual a prática da
modalidade e, desse modo, o interesse por ela.
Quanto ao 4.1 Aldeias Columbófilas, Maurício de Carvalho entende ser
este o futuro no que se refere à forma de praticar a columbofilia.
Rui Emídio, fez notar que as Aldeias Columbófilas são o futuro face aos
condicionalismos do urbanismo, em sua opinião vão ser necessárias muitas
mais.
Carlos Real deu o seu acordo ao conteúdo das Teses neste plano.
E sobre o 4.2 PARC - Pombais de Adução e Residência Colectivos, Carlos Real afirmou o seu acordo.
No que se refere ao 5 Ajuda ao Cumprimento das formalidades legais na regularização dos pombais, Rui Emídio, deu muita força à necessidade de lutar junto das autarquias tendo em vista força-las a contemplar normas especiais sobre pombais nos respectivos PDM (s).
Relativamente ao 6.1 Dimensão das colectividades, Maurício de
Carvalho, manifestou o seu desacordo quanto à capacidade de encestamento por
parte de colectividades com meia dúzia de amadores.
Pedro Soares deu o seu acordo à proposta das Teses.
No plano do 6.2 Reestruturação Orgânica da Modalidade, Carlos Real
deu nota que o âmbito distrital das Associações é um mal a corrigir, em sua
opinião seria desejável a criação de regiões pluri - distritais.
Vasco Oliveira, considerando-se um defensor das regiões administrativas
considerou que esse deverá ser o desenvolvimento futuro das Associações
columbófilas.
Quanto ao 7.0 Exercício de Cargos; Formação e Requisitos
exigíveis, F. Caetano defendeu que as Associações deveriam assegurar
formação para membros dos Conselhos Técnicos e das Direcções das
colectividades.
Artur Costa e Vasco Oliveira deram força à necessidade de formação para
dirigentes ao nível da estrutura de base. O último considerou importante a
realização de colóquios como forma de formação.
Quanto ao 8.2 Sobre os Aparelhos de Constatação Electrónica,
Maurício de Carvalho, colocando questões relativas à comercialização de
aparelhos, defendeu as Condições que sobre o tema as Teses promovem.
Rui Emídio colocou a importância de garantir que os aparelhos electrónicos
sejam selados como, de resto, eram selados os constatadores mecânicos. Defendeu
que se avance com urgência nas anilhas oficiais com chip.
Abel Rodrigues apelou para mais atenção quanto ao controle sobre a colocação
das antenas.
F. Caetano considerou que são muitas as marcas de relógio homologadas.
Defendeu a necessidade de definir as condições da homologação,
designadamente quanto a software.
Carlos Real propôs que todos os chip(s) deveriam poder identificar o
proprietário.
Vasco Oliveira fez a defesa acérrima de anilhas oficiais com chip.
Opiniões sobre temas gerais laterais às Teses em debate
Joaquim Vieira considerou serem necessárias alterações aos estatutos
federativos, particularmente no sistema de votação.
Joaquim Giro defendeu a possibilidade de abrir a modalidade a privados na
organização de provas.
Nogueira dos Santos considerou como necessária uma profunda mudança que
combata a desmotivação que graça na modalidade e que designou como sendo uma
perda de alma da columbofilia. Considerou ainda que este estado de espírito
constitui um regresso ao sentimento que encontrou, e teve de combater quando
esteve na ACDP, evocando várias medidas que então foram tomadas. Propôs que
as Associações se transformem em estruturas mais profissionalizadas para
organização de concursos, multiplicando estes, de forma a possibilitar mais
oferta, seja de concursos a meio da semana, que possibilitem por exemplo a um
médico que tenha estado de serviço a um domingo e não possa mandar pombos a
concurso o possa fazer na 4ªfeira seguinte, e concursos de fim-de-semana,
considerando provas ao sábado e ao domingo. Enfim, disse, precisa-se de uma
nova filosofia. Colocou também a ideia da realização de inquéritos para se
saber as razões dos abandonos.
Para Ulisses Terra, a ACDP faz de 9 blocos e 18 semi-blocos formas de
competição, multiplicando vencedores, facto com o qual está de acordo.
Defendeu a uniformização do número de pombos por equipa em todo o território
nacional. Reclamou que a FPC reforce a capacidade de decisão superando as
hesitações de cada um e de todos.
Inocêncio Mendes opinou que o espartilho regulamentar actual e o proposto é
para si inaceitável. Considerou que os vencedores serão sempre os mesmos,
independentemente das formas de pontuar ou dos campeonatos. Fez notar que as
Jornadas mostram que a modalidade não está doente, quer pelos documentos, quer
pelo nível da iniciativa. Defendeu que a FPC deve ser mais musculada, que deve
ter um papel mais actuante, nomeadamente na definição dos calendários e
campanhas desportivas. Entende que as Associações deveriam soltar de modo a
evitar cruzamentos e em áreas específicas a cada uma. Abriu uma outra
perspectiva para a modalidade com base na promoção da concorrência entre
Associações e privados obviamente com regras. Fez a defesa de uma taxa de 5
€ na recuperação dos pombos, como defendeu um gabinete de propaganda. Deu
força à necessidade de transportes qualificados.
Rui Emídio abordou a necessidade de dar atenção ao problema da caça que tem
importância em alguns distritos e propôs reuniões entre estruturas de da
columbofilia e da caça para assegurar sensibilização e solução do problema.
Mostrou-se céptico sobre a possibilidade da aplicação das conclusões que
saírem das Jornadas, uma vez que a sua aplicação exige medidas para as quais
a FPC não tem condições. Assim, entende ser necessária uma maior
profissionalização da estrutura, incluindo a do cargo de Presidente da
Federação.
Manuel Pereira manifestou tristeza quanto à ausência de participação. A
modalidade precisa de uma revolução, foi assim como entendeu manifestar a
forma pela qual os problemas devem ser encarados. Considerou que os estatutos da
FPC devem ser alterados de modo a fazer aproximar mais as colectividades do topo
da estrutura. Por fim, avançou como perspectiva para a modalidade uma
columbofilia bipartida a profissional e a amadora.
António Ramalho colocou a necessidade de uma intervenção de marketing por
parte da FPC. Propõe um congresso de mais do que um dia para possibilitar seja
esgotada a ordem de trabalhos e de possibilitar o aprofundamento dos assuntos em
debate.
José Luís Jacinto defendeu mais profissionalismo por parte das estruturas da
modalidade, rejeitando, contudo, por critérios do exercício da democracia que
tal se aplique aos dirigentes. Recomendou o esforço no sentido da promoção da
modalidade. Deu como forma possível dessa promoção a criação de
columbódromos regionais com o respectivo circuito e também um Columbódromo
nacional. Considerou ser de igual legitimidade uma participação na modalidade
de sentido profissional ou amadora. Defendeu ainda como compatível uma
Federação com alargamento a outras estruturas e formas de organização de
carácter profissional.
Para Abel Rodrigues, a modalidade sente os efeitos do que sucede na sociedade,
seja no plano social ou económico. Como método de reduzir custos propôs o fim
dos prémios monetários. Considerou a necessidade de um maior empenhamento de
todos. Publicitar a modalidade na Comunicação Social, designadamente na TV,
deve ser uma preocupação constante, ainda que saiba ser difícil. Defesa de
Campanhas iguais por períodos mínimos de dois anos. Sobre a realização de
concursos a meio da semana deu a opinião de que não são compatíveis com o
carácter amador da modalidade.
F. Caetano, propôs jornadas Nacionais sobre o standard.
Carlos Real opinou que as vacinas homologadas na Europa devem ser permitidas em
Portugal, como de resto tudo o mais, aparelhos, etc. É assim que deve ser,
segundo o orador. Reclamou o fim dos Campeonatos Gerais.
Para Carlos Coutinho não houve capacidade para fazer andar o que nos
propúnhamos, não se entende como se pensa fazer mais, exclamou. Aproveitar o
que está bem feito e corrigir o que está mal é a atitude que defende. Livre
concorrência leva ao desenvolvimento, considerou. Propôs uma comissão para
diagnosticar o problema, que não especificou mas se deduz ser o da perda de
efectivos, sugerindo sejam tomadas medidas urgentes.
Vasco Oliveira deu nota ser importante atender às bases, columbófilos e
colectividades, a atenção à base enquanto local onde se sente e tem sentido a
columbofilia é essencial. Perder 4.000 amadores é muito… apreciação feita
pelo orador. É grande a incompetência para dirigir considerou. Chamou a
atenção da importância do transporte de pombos. Defendeu a uniformização da
modalidade em todos os distritos, seja na quantidade de provas, seja no número
de pombos. Defendeu ainda as exposições locais de pombos.
Defendeu ainda eleições directas para a Federação.
Carlos Sousa lamentou que não se tenha falado mais na defesa dos pombos.
Sugeriu o acesso à observação das soltas via on-line. Para si, impõe-se
parar e começar do zero, com ideias novas e de modo corajoso. Nesse sentido fez
o repto à estrutura no sentido de colocar a columbofilia como deve ser.
Sobre Mira pronunciaram-se seis oradores.
Rui Emídio manifestou a opinião de que, sendo Mira uma iniciativa que faz
falta à modalidade, deveria contudo dar mais à columbofilia, sugerindo que das
receitas se poderia considerar ofertas às Associações, pombais, etc., ou
seja, mostrar outra utilidade.
Manuel Pereira defendeu que Mira tenha um programa social mais abrangente,
designadamente para as crianças.
Inocêncio Mendes considerou que Mira não deve estar sobre a alçada da FPC,
devendo ser entregue a uma entidade privada por concurso público.
José Luís Jacinto afirmou que Mira não impede a realização de outros derby
(s).
Para F. Caetano, Mira foi a melhor coisa que a FPC fez para projectar a
columbofilia portuguesa no estrangeiro. Em sua opinião, devemos fazer de Mira
uma referência mundial desta forma de praticar a modalidade e procurar
desenvolver um ranking específico. Sugeriu um Campeonato Nacional de derby (s)
com regulamento específico para o efeito.
Para Vasco Oliveira, Mira deve ser continuada.
Versão escrita do resumo/conclusões apresentado nas Jornadas e que foi aprovado por maioria.