Vacinação 2008/2009

Vacinação 2008/2009

A PARAMIXOVIROSE é uma doença terrível provocada por um PMV-1 vírus, muito similar ao que provoca a Doença de Newcastle nos galináceos.
A referida virose tem impactos nervosos (torcicolo) e renais (poliúria) que não surgem obrigatoriamente juntos: nos últimos anos há mesmo bastantes casos nos quais a doença só se declara por um tremor discreto ou por uma ligeira diarreia crónica. A VACINAÇÃO DE TODA A COLÓNIA É O ÚNICO MEIO PARA PREVENIR EFICAZMENTE A PARAMIXOVIROSE.

1. Enquadramento legal:

REGULAMENTO DESPORTIVO NACIONAL
ARTIGO 3º

1. Só poderão tomar parte em concursos de pombos correio, os columbófilos que estejam nas seguintes condições:
 
f) Terem procedido às vacinações e outras acções do foro de sanidade decretadas pela FPC. 


ALERTA

Se vierem a ser detectados casos de Paramixovirose, a intervenção dos serviços sanitários será sempre drástica e implacável, passando pela eliminação das aves suspeitas e interdição da campanha desportiva nas zonas atingidas.

2. PROTECÇÃO EFECTIVA DAS SUAS COLÓNIAS

Vacinar é a única forma segura de proteger os pombos voadores e reprodutores que constituem a reserva genética das colónias.

PARA UMA VACINAÇÃO BEM SUCEDIDA CONTRA A PARAMIXOVIROSE:

a) UTILIZE UNICAMENTE VACINAS HOMOLOGADAS
        Segundo a D. G. de Veterinária só estão homologadas as seguintes vacinas:

A UTILIZAÇÃO DESTAS VACINAS RESULTA DE UM IMPERATIVO LEGAL! i A EVENTUAL UTILIZAÇÃO DE OUTRAS VACINAS É UM ACTO QUE CONTRARIA AS DISPOSIÇÕES LEGAIS EM VIGOR.

b) UTILIZE VACINAS BEM CONSERVADAS
Deve assegurar-se de que a cadeia de frio nunca seja interrompida desde o fabrico da vacina até ao momento da sua aplicação.

c) VACINE APENAS POMBOS SAUDÁVEIS
Antes de vacinar, submeta os pombos a um rasteio sanitário ou então faça, de modo empírico, alguns tratamentos básicos contra eventuais parasitoses e contra eventuais infecções bacterianas.

d) VITAMINE
Estimular as aves a desenvolverem uma boa e rápida imunidade, vitaminando-as alguns dias antes e após a vacinação.

COMO VACINAR?
 
1. No momento da utilização, a vacina deve estar à temperatura ambiente;

2. Injectar de maneira subcutânea na parte posterior do pescoço, apontando a agulha na direcção caudal, conforme esquema da figura:

 

3. Não desinfectar a pele do pombo;

4. Utilizar agulhas descartáveis mudando frequentemente de agulha;

5. Não usar agulhas demasiadamente grossas nem demasiadamente finas.

CONTROLO DA VACINAÇÃO

Em primeira instância cabe aos Conselhos Técnicos das Colectividades fiscalizarem o acto de vacinação. Nesta medida, a vacinação só poderá ser considerada caso tenha sido efectuada na presença de um elemento do Conselho Técnico (ou de quem este órgão venha a delegar). Neste contexto deverão os columbófilos, previamente ao acto de vacinação, consultar os conselhos técnicos das suas colectividades a fim de calendarizarem a vacinação dos seus efectivos.

O elemento fiscalizador deverá ser portador da lista de pombos recenseados pelo(s) respectivo(s) associado(s), assinalando aí os pombos que efectivamente foram vacinados, podendo acrescentar manualmente pombos que, por qualquer circunstância, não constem na referida listagem.

Deverá igualmente verificar e anotar: a marca, lote, n.º de doses da vacina e data da vacinação.

 

MUITO IMPORTANTE

No acto da vacinação é obrigatória a presença de um elemento do Conselho Técnico (ou de alguém com competência delegada por aquele órgão!

LISTA DE VACINAÇÃO

No programa de recenseamento (RecPom) fornecido pela FPC está prevista a possibilidade de imprimir uma lista de vacinação.