Suplemento Columbófilo 2003-01-07

Os textos aqui reproduzidos foram publicados no Suplemento Columbófilo de 2003-01-07.

  1. Editorial
  2. XXX Exposição Nacional e Pré-Olímpica
  3. Programa da XXX Exposição Nacional e Pré-Olímpica
  4. Coordenadores de solta realizaram acção de formação
  5. Alguns aspectos do transporte de pombos por camião
  6. O papel do coordenador de soltas
  7. Grande Prémio Gaspar Vila Nova 2003
  8. Campeonato do Mundo em Mira
  9. Barroselas recebe visita do Presidente da FPC
  10. Gala de Columbofilia em Beja
  11. S. Cosme inaugurou novo pombal
  12. Miguel, Paulo & Sousa vence em Loures
1 - Editorial
Melhores voam para o Porto

No início do novo ano, deixamos aqui os nosso votos de que 2003 traga tudo de bom e que a época que agora se avizinha decorra da melhor forma. Como sempre acontece todos os anos, o mês de Janeiro é a altura escolhida pela nossa Federação para organizar, em conjunto com uma Associação distrital, a Exposição Nacional. O certame, que este ano se realiza no Porto, tem um ‘bónus’, ou seja, no Pavilhão Rosa Mota – onde se realiza a Exposição – vai ser escolhida a selecção que, um mês depois, vai representar Portugal nas Olimpíadas de França. Nesta edição, pode ficar a conhecer todos os pormenores sobre a 30.ª edição da Exposição Nacional e Pré-Olímpica.

Um dos destaques deste ‘renovado’ suplemento é a acção de formação que decorreu em Dezembro na Mealhada e que reuniu cerca de 60 delegados e coordenadores de solta. Nesse dia, os delegados puderam conhecer mais sobre a meteorologia e a sua importância nas soltas que se realizam no território nacional e em solo espanhol. No encontro, os delegados e coordenadores tomaram ainda contacto sobre os primeiros resultados do estudo das temperaturas no interior da galera.

Os primeiros pormenores acerca da edição 2003 dos Campeonatos Internacionais de Mira estão já disponíveis nesta edição, bem como as indicações do Campeonato do Mundo que este ano se realiza sob a égide da Federação Portuguesa de Columbofilia. A escolha do Columbódromo Internacional Gaspar Vila Nova, em Mira, é mais uma homenagem que a nossa Federação faz a quem dedicou grande parte da sua vida à columbofilia, seis anos depois da sua morte.

Como irão reparar, a edição impressa tem uma nova imagem. Esperemos que seja do seu agrado, prometendo desde já voltar no próximo número.

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2 - XXX Exposição Nacional e Pré-Olímpica
Hermínio Loureiro presente na festa


Hermínio Loureiro respondeu afirmativamente ao convite através da colocação de uma mensagem num pombo-correio (AGÊNCIA LUSA)

O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Hermínio Loureiro, estará presente no dia 18 de Janeiro de 2003 na cerimónia de inauguração da 30.ª Exposição Nacional e Pré-Olímpica, que este ano se realiza no Pavilhão Rosa Mota, no Porto. Uma visita que ocorre num dos eventos mais importantes da modalidade, ou não estivesse em causa a escolha dos atletas que, um mês depois, vão representar o nosso país nas Olímpiadas de Lille, em França

 Um ano depois da presença em Torres Vedras do Ministro José Lello, a 30.ª edição da Exposição Nacional e Pré-Olímpica da Columbofilia volta a contar com a presença de um membro do Governo ligado ao desporto nacional. Hermínio Loureiro estará presente na abertura oficial da Exposição marcada para as 11H00 do dia 18 de Janeiro de 2003 no Pavilhão Rosa Mota, no Porto. Esta deslocação será um momento alto da nossa modalidade e vem mais uma vez reafirmar o seu apoio à política da Federação Portuguesa de Columbofilia, num ano em que esta entidade organiza os Campeonatos do Mundo em Mira e dois anos das Olimpíadas que decorrerão numa cidade portuguesa, a anunciar durante a realização desta Exposição.

O certame terá expostos os atletas escolhidos pelas Associações Distritais, pombos esses onde irão sair os eleitos para representar Portugal nas Olimpíadas de França, as quais se realizam no próximo mês. Até terras gaulesas irão viajar 20 pombos, 10 deles na categoria de sport e os restantes em standard. As escolhas serão feitas no dia anterior à inauguração oficial, altura em que na Cidade Invicta estarão juízes classificadores devidamente credenciados e preparados para fazer as melhores opções.

No sábado, dia 18 de Janeiro, são esperados milhares de columbófilos vindos de todo o país, os quais aproveitam a oportunidade para adquirir produtos necessários á campanha desportiva nos vários stands comerciais presentes na Exposição. A viagem ao Porto pode ainda ser aproveitada para o reencontro daquele amigo columbófilo e ainda troca de experiências, sempre importantes neste tipo de modalidade.

De referir que as portas do Pavilhão Rosa Mota  estarão abertas ao público na sexta-feira, dia 17 de Janeiro, a partir das 15H30. No sábado, dia 18 de Janeiro, o Pavilhão abrirá portas cerca das 10H00, fechando por volta das 20H00. Para quem só puder visitar a Exposição no último dia, domingo, a Exposição estará aberta ao público das 10H00 às 18H30.

A inseminação artificial

É este o tema do colóquio veterinário que se realiza no dia 18 de Janeiro, pelas 16h00, no auditório do Pavilhão Rosa Mota. O orador é Jean Pierre Duchatel, um especialista nesta matéria em termos columbófilos.

Devido ao interesse que este tema poderá despertar nos columbófilos portugueses, já que é a primeira vez que o tema é debatido no seio dos praticantes da modalidade, apelamos à presença e participação no debate. Os interessados devem deslocar-se apara o local com antecedência, de forma a que a realização se inicie à hora prevista.

Jantar de Gala na Alfândega

Um dos pontos altos da Exposição Nacional é o Jantar de Gala e de entrega de prémios que se realiza no sábado à noita, dia 18 de Janeiro. O local escolhido pela Associação Columbófila do Distrito do Porto foi o edifício da Alfândega

Com vista para o rio Douro, os inscritos poderão dispor de uma ementa requintada orquestrada com excelente animação musical. O preço por pessoa é de 30 euros, devendo desde já proceder à reserva antecipada do seu lugar nesta festa da columbofilia. Os interessados devem entrar em contacto com a Associação Columbófila do Distrito do Porto através do telefone 227 827 416, do fax 227 871 217 ou através de correio electrónico para a seguinte morada: porto.asscolumbofilia@clix.pt.

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3 - Programa da XXX Exposição Nacional e Pré-Olímpica
Pavilhão Rosa Mota, no Porto

PROGRAMA

Dias 14 e 15 de Janeiro de 2003

09.00 H às 20.00 H            Montagem e ocupação de Stands

 Dia 16 de Janeiro de 2003

09.00 H às 20.00 H            Finalização da montagem e ocupação dos Stands

20.00 H às 23.00 H Recepção dos Delegados, Pombos e Juizes Classificadores no Pavilhão Rosa Mota

23.30 H                       Reunião e Instalação dos Delegados e Juizes Classificadores no Hotel Tuela - Porto

Dia 17 de Janeiro de 2003

09.30 H às 12.30 H Classificação dos Pombos

11.00 H                       Abertura do secretariado

13.30 H                       Almoço (Delegados Associativos, Juizes e convidados - Pav. Rosa Mota)

14.30 H                       Reunião dos Juizes Classificadores e Delegados

15.30 H                       Abertura dos Stands ao Público

18.00 H                       Recepção na Câmara Municipal do Porto

20.30 H                       Jantar (Delegados Associativos e Juizes - Restaurante Tainha)

22.30 H                       Encerramento

Dia 18 de Janeiro de 2003 

10.00 H                       10.00 H                       Recepção  das Entidades Oficiais na Sala VIP do pavilhão

11.00 H                       11.00 H                       Abertura Oficial da Exposição

13.00 H                       Almoço (Delegados Associativos e Juizes – Pav. Rosa Mota)

15.00 H                       Visita guiada pela Cidade – Porto Património Mundial

16.00 H                       Colóquio Veterinário subordinado ao tema ”A Inseminação Artificial” – Dr. Jean Pierre Duchatel, no Auditório do Pavilhão Rosa Mota

20.00 H                       Encerramento

20.30 H                       Jantar de Gala  e distribuição de prémios (Edifício da Alfândega)

Dia 19 de Janeiro de 2003

10.00 H                       Abertura da Exposição

12.30 H                       Almoço de despedida (Seminário de Vilar)

17.00 H                       Entrega de pombos

18.30 H                       Encerramento da XXX Exposição Nacional e Pré Olímpica

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4 - Coordenadores de solta realizaram acção de formação
Delegados de 11 Associações aderiram a esta iniciativa da FPC


Aspecto da sala durante a acção de formação


Outro aspecto da sala durante a organização da FPC

Na sala de reuniões do Complexo Turístico da Quinta dos Três Pinheiros, na Mealhada, uma acção de formação para delegados e coordenadores de solta. Com a adesão de 11 Associações, participaram na realização cerca de 60 elementos, onde se destacavam pessoal dos camiões, delegados, coordenadores, dirigentes e demais interessados pela problemática das soltas.

Neste encontro foram discutidos os seguintes pontos:

a)       a meteorologia e o sucesso da solta;

b)       função do coordenador de solta;

c)       regulamentação desportiva: transporte e solta de pombos, preparativos para soltar e funções do delegado de soltas.

A acção contou com a participação de David Cardoso (Setúbal), Emídio Silva (Aveiro) como coordenadores de solta e capitão Garrido como técnico de meteorologia.

Coube à Comissão Desportiva coordenar os trabalhos, tendo como apresentador e comentador da área desportiva Eduardo Correia.

Antes do início dos trabalhos foi distribuído por todos os participantes duas brochuras, tratando uma da “Meteorologia elementar para Coordenadores e Delegados de Solta” e a outra com os calendários de soltas de todas as Associações, o mapa resumo das soltas de fundo, a acta de solta, um extracto da regulamentação desportiva referente a esta matéria e anexos com “alguns aspectos do transporte dos pombos correios por camiões” (desenvolvido por Marc Ryon) e o “papel do coordenador de solta (desenvolvido por Emídio Silva).

Quanto ao trabalho do Capitão Garrido, a brochura tinha uma linguagem acessível a todos e, em especial, aos delegados, bem como estava acompanhada de exemplos (fotos) práticos, os quais terão servido para alertar contra algumas dificuldades em determinadas circunstâncias e consequentemente os cuidados a ter.

A intervenção de David Cardoso versou sobre os 13 anos de experiência como coordenador, tendo transmitido a todos os presentes os seus conhecimentos de modo a atenuar a perda de pombos, bem como de Emídio Silva. Por fim, o Eduardo Correia apresentou de forma sucinta o trabalho do Marc Ryon, para além do Regulamento Desportivo Nacional (RDN), apelando no sentido do cumprimento integral das normas que regem, nomeadamente no encestamento. Eduardo Correia apelou para a divisão dos pombos pelas caixas e respectiva inscrição do número da caixa no boletim do anilhamento e encestamento. A lotação de caixas, alimentação, abeberamento e descanso mínimo dos pombos antes de soltar e o preenchimento tanto quanto possível exaustivo da acta de solta fizeram parte dos conselhos dados pelo director da FPC.

Foi ainda sugerido que a Federação indicará às Associações o material necessário para estas adquirirem para ajudar os delegados de soltas. Bússola, termómetro interior e exterior, anenómetro são alguns dos aparelhos que devem ser adquiridos.

Como nota final, a direcção da FPC estabeleceu um acordo com o metereologista de modo a que, até duas a três horas antes do nascer do sol, esteja disponível para o coordenador de soltas de cada um dos distritos para fornecer as informações sobre as condições atmosféricas no momento em todas as zonas de passagem dos pombos no seu regresso ao pombal. É uma experiência que se espera bastante benéfica para a solta dos pombos. É evidente que não é função do meteorologista dizer “solte ou não”, mas tão somente fornecer todos os elementos solicitados pelos coordenadores.

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5 - Alguns aspectos do transporte de pombos por camião
Por Marc Ryon

Cada vez mais o nosso desporto se torna exigente, dispendioso e sofisticado, e como qualquer outra actividade humana está a evoluir e a progredir, não só por motivos puramente desportivos, mas também para a obtenção de melhores resultados nos concursos e pela pressão exercida pela sociedade em geral sobre os que lidam com animais.

É um facto que o columbófilo médio actual tem mais cuidados com os seus pombos do que há 50 anos atrás: está mais instruído, tem mais possibilidades económicas e tem mais tempos livres. Os próprios pombos também evoluíram e o nível das suas potencialidades atléticas incrementou.

Tudo isto à custa de grandes esforços pessoais e colectivos da comunidade Columbófila. O desporto columbófilo, provavelmente mais do que qualquer outro, é um desporto composto e condicionado por inúmeros elos entrelaçados que vão desde a eclosão do ovo até à chegada do concurso: entre estes dois pontos extremos da vida desportiva dum pombo-correio muitos factores têm um valor relativo que se pode tornar decisivo quando neglicenciando, como por exemplo a alimentação, o tratamento sanitário, a prevenção, o alojamento, os treinos , o método de jogo. Uma coisa é certa: um destes factores não está nas mãos dos columbófilos. Refiro-me ao transporte para o local de solta e a solta propriamente dita.

Com exagero literário podemos afirmar que, a partir do encestamento, o pombo correio está entregue a ele mesmo, a Deus e também ao profissionalismo dos delegados  de solta.

Algumas federações em geral, com a ajuda de entidades oficiais, desenvolveram grandes investigações neste domínio: todos nós conhecemos os excelentes trabalhos conseguidos pela Federação holandesa em colaboração com a mundialmente bem reputada Faculdade agrónoma de Wageningen; há uns seis anos, um resumo das conclusões deste trabalho foi traduzido e publicado no Mensageiro Columbófilo e deve estar acessível nos arquivos desta Federação.

Definir as condições de transporte dos pombos é uma actividade multi-disciplinar com destaque para a veterinária e para a agronomia.

É de facto inimaginável projectar condições de transporte para pombos baseando-se unicamente em dados empíricos, sem considerar a especificidade fisiológica do pombo e sem ter conhecimento concreto das ameaças que constitui o transporte colectivo inadequado.

Existem dois tipos de ameaças durante o transporte: as de nível sanitário que afectam directamente a saúde do pombo – por exemplo um resfriamento agudo que origina uma infecção respiratória – e as ameaças provocadas por um desconforto que hipoteca as aptidões atléticas – por exemplo, o facto de ter respirado durante 24 horas um ar pobre em oxigénio.

Certamente que a temperatura é o factor mais importante no transporte de pombos.

Na Holanda considera-se que enviar pombos para um concurso constitui um risco quando a temperatura supera os 25.º C, uma situação quase vulgar no verão português. O metabolismo do pombo aumenta em condições de baixas temperaturas e também com o calor. Quando as altas temperaturas coincidem com uma forte humidade do ar, os pombos começam a gastar parte da energia que eles necessitam para voltar e tudo isso implica a necessidade duma ventilação perfeita do camião. Daí que a ventilação tem de ser regulável, ou seja, quanto mais alta for a temperatura, mais alta deverá de ser a intensidade da ventilação que, no entanto, não pode provocar correntes de ar.

Correntes de ar são fluxos frios que passam directamente sobre o corpo quente, provocam um rápido resfriamento e assim podem originar infecções respiratórias.

Neste contexto, chamamos a atenção para o facto da abertura rápida dos estores do camião poder também originar um resfriamento indesejado, quando a temperatura dentro do camião for muito mais alta que no exterior, uma situação por vezes existente numa manhã fria antes da solta.

Podem surgir outras complicações devido a uma ventilação deficiente.

As fezes dos pombos contêm bastante amoníaco e gás tóxico que, não só irrita as mucosas das vias respiratórias e dos olhos, mas que tem também efeitos negativos sobre o bom funcionamento do sistema nervoso e dos sentidos.

Os pombos produzem o famoso ‘pó dos pombos’, mas no camião flutuam também partículas de fezes, de palha ou de serradura: todo este pó pode conter bactérias e vírus e ser inspirado. Este pó fininho pode, entre outras doenças, provocar ornitose; é evidente que uma boa ventilação diminui substancialmente estes riscos.

A zona de aspiração do ar fresco é evidentemente importante e deve ser afastada dos gases tóxicos do escape do camião, tomando em consideração que escapes rotos ou uma paragem prolongada com o motor ligado podem desviar a direcção destes fumos. É principalmente pelo dióxido de carbono ser mais pesado que o ar, o que se torna perigoso. Neste contexto, e simplificando, podemos afirmar que os pombos mortos nas caixas de cima pode indicar uma falta de oxigénio, pombos mortos em caixas de baixo pode indicar um excesso de dióxido de carbono. Lembramos que os próprios pombos produzem também dióxido de carbono expirando.

O que em geral se pode melhorar:

a)      O abeberamento: é aconselhável em cada camião um sistema de abeberamento automático; é bom para os pombos e poupa trabalho aos delegados de solta; é indispensável que as reservas e as canalizações da água sejam esvaziadas após cada utilização e que as mesmas sejam desinfectadas um vez por mês.

b)      A alimentação: a ração será principalmente à base de milho porque é de fácil digestão e será administrada – se possível - já no lugar de solta, pois uma vez numa situação estável há menos incidência de vómitos.Pombos que vomitam são prejudicados uma vez que, além de não comerem, perdem preciosos líquidos.

c)      O exterior do camião: no mínimo, a cobertura da caixa tem que ser isolada e o camião deve ser pintado em branco como primeira medida básica para reflectir os raios de sol;

d)      A ventilação: o ar deve poder entrar, no mínimo, por dois lados ou ainda melhor por várias aberturas laterais; nas paragens de veículo deveria ser possível poderem ligar-se ventiladores mecânicos. Se isto constituir uma grande carga para as baterias do camião, temos de prever a instalação de um gerador silencioso e não poluente. A ventilação mecânica deve entrar em acção a partir de uma temperatura interior de 20 a 25 graus.

e)      A temperatura no interior do camião – dependendo da situação climatérica dois a cinco graus superior à do exterior. Quando o sol nasce, os pombos que acordam fazem subir esta temperatura em mais dois a seis graus. Podem existir diferenças de temperatura entre vários cestos na ordem de três a seis graus: os cestos que estão na parte inferior têm sempre a temperatura mais baixa e, consequentemente, usufruem duma quantidade maior de oxigénio. Em períodos de calor, uma fila de cestos vazios pode influenciar positivamente o clima do camião. Temos eventualmente de tomar em conta que a matéria prima dos nossos cestos é ferro; o ferro é um bom condutor e pode ter alguma influência sobre a temperatura ambiente no camião: um camião com 270 cestos tem de facto umas 4 toneladas de ferro a bordo!

f)        A velocidade do camião: parece que uma velocidade média de 90km /hora é a menos desconfortável para os pombos.

g)      A superfície disponível por pombo: se compararmos os dados existentes da Holanda com os de aqui, vemos que – excepto nos voos de mais de 800 quilómetros – o pombo português dispõe em média de no mínimo 273 cm², o pombo holandês de 313 cm². Assim podemos afirmar que caso uma Associação aplicasse os mínimos permitidos pelos regulamentos, um pombo nacional tem significativamente menos espaço à sua disposição.

Afim de lhes permitir avaliar a importância de todos os estes cuidados, à primeira vista mais que evidentes mas na realidade frequentemente neglicenciados, darei o resumo de algumas pesquisas recentemente feitas em relação ao assunto por colegas alemães.

A primeira publicação fala sobre os resultados obtidos com o voo forçado de pombos dentro de um túnel de vento; quero mencionar que, efectivamente, grande número de testes relacionados com o voo dos pombos são feitos com pombos habituados a voar dentro de um túnel com vento adversário artificial regulável. Neste teste, os pombos foram voados em várias temperaturas:

a)      A uma temperatura de 10 graus, os pombos voaram 15 horas sem parar para beber;

b)      A 15 graus, os pombos ficaram sete horas e meia no ar;

c)      A 20 graus, os pombos pararam após 4 horas de voo;

d)      A 25 graus, os pombos só conseguiram duas horas e meia. Sabendo que os pombos bebem após uma perda de mais ou menos 4 a 5% da sua humidade corporal, constatamos que com uma temperatura crescente esta fronteira será mais rapidamente atingida. Notou-se também que pombos que voam a maior velocidade têm de parar mais cedo do que os seus colegas que andam a um ritmo mais moderado.

Conclusão de tudo isso: é imperativo deixar beber os pombos antes da solta e dar-lhes o tempo necessário para isso; também a importância de ensinar os pombos novos a beber num cesto de competição, detalhe que os bons columbófilos do Norte da Europa de certeza não omitem.

Numa publicação de Fevereiro de 1997 sobre o comportamento dos pombos, menciona-se que testes práticos indicaram que o pombo tem uma atitude individual e variável para optar por uma direcção de voo; em várias soltas do mesmo local – separado do destino final por uma serra ou pelo mar – os pombos escolheram sucessivamente diferentes soluções de direcção para ultrapassarem as dificuldades geográficas.

Conclusão: o grande interesse em ter pontos de solta certos, uma vez que o pombo é capaz de aprender e melhorar o seu trajecto ideal a partir de locais de solta já conhecidos.

Num texto publicado em Março de 1997, em Gent, também se relaciona directamente a temperatura à desidratação e às perdas de pombos; a privação de água diminui drasticamente as chances do pombo sobreviver, especialmente,  a partir da temperatura crítica situada à volta dos 32,7º Celsius.

Um artigo de Maio de 1997 considerou as diferenças de reacção existentes entre várias classes de pombos em condições de transporte pouco ideais.

Assim constatou-se que o comportamento agressivo entre os machos adultos não tinha tendência para diminuir, mesmo após 24 horas de cesto, e que os pombos novos são menos móveis dentro do cesto, mas produzem mais calor. Daí que existe uma relação directa entre o peso das aves na linha de partida e o comportamento relacionado com a agressividade mútua no cesto.

Em Julho desse ano lemos numa publicação italiana em que a orientação inicial do pombo é fortemente perturbada por transportes nocturnos ou por trajectos circulares à volta do local de solta, sem no entanto afectar a sua performance global. Nestas situações, o pombo parece optar na partida pela sua direcção de bússola preferida que no final parece ser um elemento de orientação emocional.

Podemos sem dúvida afirmar que o stresse influencia o resultado de um concurso.

No momento do transporte, constata-se basicamente dois tipos de stresse, o stresse físico bem conhecido e originado por fome, sede, fadiga, lesões ou altas temperaturas mas também o stresse psicológico provocado pelo facto de estar preso, a manipulação, e – isso é muito importante – a confrontação com situações novas, o medo do novo.

A interacção entre a experiência adquirida e os factores genéticos determina a maneira como o pombo reagirá ao stresse psicológico sofrido. Assim confirma-se que o hábito columbófilo de fazer treinos particulares e colectivos é necessário, não só por motivos atléticos e de orientação, mas também para diminuir os níveis de stresse psicológico na altura da competição.

Quero mencionar alguns factores de stresse concretos durante o transporte enumerados por Dr. Vogel no seu livro base sobre os pombos.

·        Stresse relacionado com as condições dos cestos e do camião; iluminação, disponibilidade e acessibilidade de água e de comida; ventilação natural durante o percurso e forçada nos momentos de paragem, espaço físico por cada pombo, fundo dos cestos, etc;

·        Stresse de comportamento relacionado com a não separação dos sexos;

·        Limpeza e desinfecção dos cestos dos bebedouros e dos comedouros;

·        A qualidade e a quantidade de comida administrada especialmente em condições de espera provocadas por motivos meteorológicos ou avarias técnicas do camião;

·        A presença de exemplares doentes nos cestos. Transmitem-se facilmente no cesto a paramixovirose, a herpesvirose, as poquetes, a salmonelose, a tricomonase e todos os tipos de parasitas externas;

·        Assistir visualmente a solta de outros pombos provoca uma tremenda inquietação nos pombos que estão em regime de espera e por isso tem de ser impossibilitado.

O transporte dos pombos e as condições de solta vão estar cada vez mais submetidos a uma atitude crítica, não só da parte dos columbófilos, mas também como já referido da sociedade em geral cada vez mais preocupada com o bem estar dos animais e com sempre mais influência nas decisões políticas.

Só menciono aqui como exemplo os problemas à volta dos touros de Barrancos.

Em vários países, a columbofilia já está na mira das atenções e soltas desastrosas  conseguem indignar - com ou sem razão – uma parte da população não praticante do nosso desporto. Em todos os países surgem novas imposições e restrições para melhorar a qualidade do transporte dos animais em geral e as novas exigências impostas vão por vezes muito além do que os columbófilos podem imaginar.

Por exemplo: uma proposta de lei holandesa prevê que os camiões destinados ao transporte de aves – sem especificação – têm de corresponder às seguintes exigências:

- deve existir um espaço livre horizontal e vertical entre as caixas;

- aves até um quilo e meio têm direito a uma superfície de solo de 360 Cm² o que corresponde a só 20 pombos numa caixa de 80x 90 cm;

- desde que a temperatura dentro do camião sobra os 20ºC será obrigatório arejar mecanicamente o espaço onde se encontram as aves.

Existem poucas esperanças que os columbóflios holandeses possam escapar a estas medidas drásticas e só pressionando muito conseguirão talvez adoptar alguns detalhes como, por exemplo, a densidade autorizada de pombos por metro quadrado. Além disso, os leigos dificilmente entendem como os columbófilos poderiam discordar em aplicar as melhores condições possíveis de transporte para os seus ‘queridos’ atletas.

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6 - O papel do coordenador de soltas
Por Emídio Silva

ETAPAS A DESENVOLVER

  1. METEOROLOGIA

Um dos aspectos mais importantes e primordiais a ter em conta numa solta de pombos são as condições meteorológicas. Este factor é o responsável principal para o êxito duma prova. A procura de informações sobre a previsão do estado do tempo no percurso dos pombos deverá ser  feita de forma minuciosa.

Em primeiro lugar, verifico através dos serviços meteorológicos quais as previsões duma forma generalizada: a temperatura, a nebulosidade, a intensidade do vento e o seu sentido de actuação. Estes pormenores são indicadores de um bom ou mau dia. No entanto, tenho verificado que, com o decorrer dos tempos, o nosso espaço nacional tem-se caracterizado por comportamentos meteorológicos muito instáveis, levando-me a concluir que há uma espécie de microclimas no nosso continente.

Daí que a segunda etapa a desenvolver são os contactos telefónicos com pessoas situadas no percurso dos pombos, para fazer uma avaliação mais exacta das condições do tempo.

Quando as condições meteorológicas não são favoráveis, procuro saber através do Instituto de Meteorologia quais as previsões de evolução das condições atmosféricas para daí poder tomar uma decisão. Uma conclusão: o pombo solto num local em que as condições atmosféricas não sejam as mais adequadas, tendo no entanto uma melhoria significativa no seu percurso até ao seu pombal, tem todas as probabilidades de regressar. No entanto, em condições contrárias, resulta normalmente em tragédia.

Nas provas internacionais, e dado que me é impossível ter aquela informação mais detalhada através de contactos telefónicos, recorro aos serviços de meteorologia e a pesquisas através da Internet.

2.       O CARREGAMENTO E TRANSPORTE PARA O LOCAL DE SOLTA

Até à campanha desportiva 2002, o carregamento dos pombos da Associação Columbófila do Distrito de Aveiro foi efectuado Colectividade a Colectividade, o que levava a que houvesse uma disparidade em alguns casos de 5 e mais horas entre a primeira e a última Colectividade.

Em dias de altas temperaturas a desidratação dos pombos das primeiras colectividades de carregamento era notória. Por isso foram apetrechados todos os carros de transporte com depósitos e bebedouros  de água para que todos fossem beberados.

A experiência nesta área foi muito positiva, evitando a perca de muitos pombos.

Entrando-se em 2003 no sistema de concentrações para o carregamento dos pombos, o mesmo será retardado evitando assim em muito a permanência do pombo dentro da caixa de transporte. No entanto e dado todo o sistema de beberamento estar montado sempre que as condições do tempo o justifiquem o mesmo será utilizado.

Outro factor a ter em conta é forçosamente a quantidade de pombos por caixa, daí que o cumprimento do limite estabelecido no Regulamento Desportivo Nacional de 35 pombos seja cumprido escrupulosamente. Com esta quantidade temos todas as garantias de que todos chegam aos bebedouros.

Efectuando o carregamento, são os pombos transportados  para o local de solta, previamente visitado. A chegada ao local deverá acontecer algumas horas antes da hora provável de solta. A experiência me diz de que os pombos necessitam de algum tempo de repouso no local, pois caso contrário a sua orientação é muito mais demorada. Todo este trajecto é supervisionado pelos respectivos delegados e relatado ao coordenador.

3.       ORDEM DE SOLTA

Devidamente acondicionadas as viaturas de transporte no local de solta, são efectuados todos os trabalhos preparativos para a solta, a qual ocorrerá ou não, por ordem do coordenador depois de se ter certificado das condições atmosféricas.

4.       NOTA FINAL

O desenvolvimento tecnológico na área da meteorologia em muito tem contribuído para uma maior eficácia do trabalho do coordenador de soltas, no entanto ocorrem fenómenos atmosféricos que só  os pombos perante as dificuldades de orientação nos conseguem transmitir. Julgo que o campo magnético, o grande campo de interferência na orientação do pombo, é neste momento uma das grandes interrogações do homem e uma grande área de estudo e observação para que num futuro muito próximo todos os coordenadores possam usufruir de mais essa informação.

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7 - Grande Prémio Gaspar Vila Nova 2003
Realiza-se no dia 11 de Julho

Pela sétima vez, a Federação Portuguesa de Columbofilia organiza o Grande Prémio Gaspar Vila Nova. No Columbódromo Internacional Gaspar Vila Nova, em Portomar (Mira), os atletas devem dar entrada entre 1 de Março e 15 de Abril, para que no dia 11 de Julho possam efectuar a prova com a extensão de 400 quilómetros (entre Huelva e Mira).

Esta prova foi já considerada por muitos especialistas internacionais uma das melhores na categoria de ‘one loft race’, merecendo, por exemplo, algumas páginas na revista da especialidade, ‘Pigeon Rit’. Devido à boa organização da Federação Portuguesa de Columbofilia, a FCI tem entregue a esta entidade a realização de diversas provas internacionais, paralelamente a esta realização. Campeonato do Mundo para Jovens, Campeonato da Europa, Campeonato da Europa para Jovens e o Torneio A.I.L.A.C. são algumas das realizações dos últimos anos, sendo este um ano especial para o Columbódromo Internacional Gaspar Vila Nova, com a realização do Campeonato do Mundo de 2003.

Uma prova que vem abrilhantar ainda mais uma realização que serve de homenagem ao antigo presidente da FPC e da FCI, Gaspar Vila Nova, falecido em 1997 (pouco meses antes da inauguração do Columbódromo em Mira).

Condições de participação

A prova é aberta à participação de columbófilos portugueses e estrangeiros. Cada columbófilo poderá inscrever até 10 pombos com anilha de 2003. A taxa de participação é de 50 euros (cinquenta euros). As inscrições só serão válidas desde que acompanhadas do valor correspondente à inscrição. A inscrição poderá ser paga através de transferência bancária.

Detalhes do Banco

Titular da Conta: Federação Portuguesa de Columbofilia

Banco: Banco Bilbao Vizcaia e Argentaria

Morada: Rua Visconde da Luz – 3.000 Coimbra

Conta: 001901000020002144873

Prémios:

Classificação individual

1.º Prémio: Um lingote de ouro (5.000 euros)

2.º Prémio: 1.250 euros em ouro

3.º prémio: 750 euros em ouro

4.º Prémio: 375 euros em ouro

5.º Prémio: 300 euros em ouro

6.º ao 10.º Prémio: 250 euros em ouro

11.º ao 20.º Prémio: 125 euros em ouro

21.º ao 50.º Prémio: 100 euros em ouro

Classificação do Pombo Ás

1.º Prémio: Troféu + Diploma

2.º Prémio: Troféu + Diploma

3.º Prémio: Troféu + Diploma

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8 - Campeonato do Mundo em Mira
Prova tem lugar no dia 12 de Julho

Paralelamente à realização do Grande Prémio Internacional Gaspar Vila Nova, a Federação Portuguesa de Columbofilia foi encarregue, por parte da FCI, da realização do Campeonato do Mundo de 2003. Aprova, segundo o presidente da FCI, Carlos Marquez Prats, é um orgulho que a referida prova “se realize no Columbódromo Internacional de Mira, instalações onde se têm vindo a realizar acontecimentos columbófilos de todos os níveis: Campeonatos do Mundo e da Europa para jovens, Campeonatos europeus, campeonatos AILAC e o Grande Prémio Gaspar Vila Nova, que leva o nome do amigo e dirigente que teve a columbofilia mundial”. O dirigente pede mesmo para que “recordeis Mira como o lugar onde os columbófilos são acolhidos como merecem”.

Para José Tereso, presidente da FPC, “os dias 11 e 12 de Julho de 2003 serão a reunião, o convívio de milhares de columbófilos, uma festa que se pretende inolvidável para quem puder estar presente”. “A parceria com a Câmara Municipal de Mira dá-nos a certeza que será um dia de sã camaradagem, aliando aspectos culturais à Columbofilia”, afirmou José Tereso.

Do lado da Câmara Municipal de Mira, Mário Maduro deixou uma mensagem de que Mira é “o centro da Columbofilia em Portugal. O olhar do ‘mundo columbófilo’ levará inevitavelmente os vários continentes ao Céu e às Terras de Mira, que com todo o empenho e gosto pelo intercâmbio de conhecimento de novas gentes, novos costumes e/ou velhas tradições, paisagens lindas, maravilhosa gastronomia, permanecem junto a Nós”.

A prova realiza-se no dia 12 de Julho de 2003 e a solta ocorrerá em Jerez de la Frontera (sul de Espanha), a 450 quilómetros do Columbódromo de Mira. Cada país pode participar com uma selecção de 25 pombos, sendo os prémios distribuídos desta forma:

Classificação individual e do pombo Às

1.º - Troféu + Diploma FCI

2.º - Troféu + Diploma FCI

3.º - Troféu + Diploma FCI

4.º ao 10.º - Troféu + Diploma FCI

Classificação por País

1.º - Troféu + Diploma FCI

2.º - Troféu + Diploma FCI

3.º - Troféu + Diploma FCI

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9 - Barroselas recebe visita do Presidente da FPC
Colectividade está quase a comemorar 70 anos


José Tereso participou na festa


Aspecto da assistênica presente na cerimónia

Uma das mais antigas associações de carácter cívico e de índole desportiva da vila de Barroselas, a Sociedade de Columbofilia de Barroselas, realizou a entrega de prémios relativos à época desportiva de 2002. No salão da sede, repleto de sócios, famílias e convidados, estiveram presentes o presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia (FPC), José Tereso, o presidente da Junta de Freguesia (JF), Vítor Lemos, e o Presidente da Assembleia Geral, Manuel Pereira, bem como os dirigentes da Sociedade de Columbofilia de Barroselas.

As boas-vindas foram dadas por Manuel Pereira, que num improvisado discurso, referiu que ao longo de quase 70 anos de actividade da colectividade nunca tinham contado com a presença do Presidente da FPC, o que tornava esse dia “histórico”. O Presidente da JF começou por relevar a presença do dirigente nacional, referindo a seguir que é sempre com muito carinho que a Junta apoia a actividade de quase duas dezenas de associações que nos campos da cultura e desporto actuam em Barroselas.

Ao todo, a Sociedade de Columbofilia de Barroselas distribuiu 30 taças individuais; anilhas de ouro, prata e bronze aos três primeiros classificados das especialidades de velocidade, meio-fundo e fundo e ainda vários electrodomésticos. De referir que na classificação absoluta, os três primeiros lugares couberam, respectivamente, a Mário Rui Pereira (concorrente de Darque), José Fernandes do Rego e António Martins R. Maciel (ambos de Barroselas).

A colectividade homenageou ainda a memória do antigo presidente da FPC e da FCI, Gaspar Vila Nova, ao atribuir uma taça a uma prova disputada por eliminatórias. No decorrer da festa, foram ainda entregues salvas de prata à Junta de Freguesia e às Sociedades de Columbofilia das Neves, Ponte de Lima, Nine e Santo Tirso, cujos representantes estiveram presentes.

Uma salva de prata foi também entregue à única sócia da Sociedade de Barroselas, Fabíola Pires. Este acto constituiu um momento alto da festa, tendo sido  realçado pelo presidente da FPC. José Tereso, em jeito de homenagem, entregou aos dirigentes da colectividade e à jovem Fabíola um emblema artístico da Federação, tendo realçado que a única sócia, pela sua idade, seria um incentivo para que outras senhoras lhe sigam as pisadas.

Nos horizontes da actual direcção, liderada por José da Silva Pereira, está já a preparação das comemorações do 70.º aniversário da sua fundação, a qual ocorre este ano.

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10 - Gala de Columbofilia em Beja


Mesa que presidiu à Gala


Um dos campeões homenageados

No passado dia 26 de Outubro de 2002, a Associação Columbófila do Distrito de Beja realizou a VI Gala de Columbofilia. Uma organização que consagrou os vencedores da campanha desportiva de 2002, cujo registo fotográfico aqui inserimos.

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11 - S. Cosme inaugurou novo pombal


O novo pombal inaugurado por José Tereso


Aspecto do cartaz da conferência

Depois de se terem sagrado campeões nacionais de meio-fundo em 2002 e de terem sido agraciados pela Confederação do Desporto de Portugal, a Escola Cooperativa de Vale de S. Cosme inaugurou o seu novo pombal. Um novo espaço com todas as condições para voltar a ‘fabricar’ novos campeões e ainda ensinar aos mais novos de que forma a nossa modalidade é benéfica na ocupação dos tempos livres.

Uma cerimónia que contou com a presença da vereadora da Câmara Municipal de V. N. de Famalicão, Edna Cardoso, e do presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia, José Tereso. O dirigente aproveitou a ocasião para dar uma palestra sobre “A saúde pública e o pombo-correio”.

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12 - Miguel, Paulo & Sousa vence em Loures


O pódio dos vencedores da campanha de 2002


O tradicional corte do bolo durante a festa de entrega de prémios

A equipa Miguel, Paulo & Sousa foi a grande vencedora da campanha desportiva de 2002 no Centro Columbófilo de Loures. Nos restantes lugares do pódio, ficou a equipa Martins & Ferreira e o sócio Telmo Santos Pedro. A consagração dos vencedores ocorreu recentemente numa festa onde o presidente da Federação Portuguesa de Columbofilia, José Tereso, marcou presença.

A realização serviu também para homenagear os restantes vencedores nas mais diversas categorias. Na classificação geral dos sócios, o campeonato da velocidade foi ganho por Franquelino Silva Ferreira; no meio-fundo, o vencedor foi o columbófilo Telmo Santos Pedro; enquanto no fundo, a vitória coube à equipa Martins & Ferreira.

O Campeonato da melhor colónia sorriu ao sócio Franquelino Silva Ferreira.

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